Advogado faz palestra em Tóquio sobre oportunidades de negócios nos EUA

Tóquio – Com certeza, você já deve ter ouvido a expressão “time is money” (tempo é dinheiro). Na cultura americana, o tempo é algo extremamente importante. No mundo dos negócios não é diferente. “Os americanos valorizam muito o tempo. Eles odeiam perder o seu tempo”, revelou o advogado americano Ahpaly Coradin.

Especializado na área corporativa, empresarial e imobiliária, Coradin ministrou na quinta-feira (16), em Tóquio, uma palestra sobre negócios na Flórida aos membros da Brazilian Business Group Ásia (BBG-Ásia).

“Hoje, a Flórida possui uma das maiores comunidades brasileiras no mundo e o Brasil é o maior parceiro do estado. Com a crise política e econômica do Brasil, a vontade dos brasileiros de morar na Flórida tornou-se maior”, destacou o jurista.

Além dos valores dos americanos de fazer negócios, o advogado mostrou também as estratégias de ingresso no estado, os tipos de investimentos e as implicações fiscais e imigratórias.

“Ao fazer negócios nos Estados Unidos é importante ter um acompanhamento. Não entender as diferenças culturais pode prejudicar o negócio de quem está indo ao país”, afirmou ele, que no mês passado ministrou essa mesma palestra em São Paulo.

Com escritório em Miami, Coradin também chegou a trabalhar na área jurídica no Japão, entre 1996 a 1999, num escritório em Tóquio. Para ele, o empresário brasileiro que tem negócio no arquipélago pode ter também sucesso no mercado americano.

“Os Estados Unidos são mais abertos que o Japão, é mais fácil para começar um negócio e é o maior e mais aberto mercado do mundo. É possível ter um negócio no país sem morar, ter residência ou casar-se com um americano”, revela ele.

Selo de qualidade

Neste encontro, a BBG-Ásia também entregou o selo de qualidade para a churrascaria Brasilica Grill, de Tóquio. Inaugurada em novembro do ano passado no distrito de Minato, o restaurante foi a segunda empresa a receber da entidade o certificado de excelência que atesta a qualidade dos produtos e também dos serviços prestados no Japão.

“A proposta da BBG é atribuir esse selo às empresas cujos produtos e serviços são de qualidade reconhecida. Ele está sendo distribuído de forma criteriosa e atesta não somente a qualidade, mas também a higiene e a situação legal da empresa”, explicou, em seu discurso, o presidente honorário da BBG-Ásia, o ministro Marco Farani.

“É muito importante que os empresários se reunam no Japão, só assim vão ter a força necessária para enfrentar as dificuldades.”

Foto: Thassia Ohphata/Alternativa
Advogado americano Ahpaly Coradin ministrou palestra aos membros da BBG-Ásia em Tóquio

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